sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Transporte por aplicativo * Movimento Brasil Operário / MBO

TRANSPORTE POR APLICATIVO
Nos primórdios desta atividade - TRANSPORTE POR APLICATIVO - nem contratante nem contratado tinha em mente os rumos que isso tomaria. Quando surgiu no Brasil, já era velha no mundo. Mas essa é uma das mais recentes atividades econômicas surgidas graças à tecnologia e é  também uma das primeiras a ser vítima da desregulamentação do trabalho. Ou seja, trabalhar sem jornada definida, sem contratação, sem nenhuma REGRA que garanta ao trabalhador uma remuneração digna e em condições suportáveis. 
Mas uma coisa é certa, sem o excedente de mão-de-obra gerado pela crise intestinal do capitalismo, o segmento de restaurantes  fornecedores de comida por entrega não atingiria os quatro cantos do mundo tão rápido como se vê. Nos últimos meses de 2020 assistimos à reação desse setor em todo o mundo, desde o Brasil, passando pelos estados Unidos, chegando aos confins do Oriente. Queremos convidar o distinto leitor a acessar o documento dessa categoria aprovado em 
CONFERÊNCIA MUNDIAL DOS TRABALHADORES POR APLICATIVOS - 
***

A Fuga de Multinacionais * Movimento Brasil Operário / MBO

 A FUGA DE MULTINACIONAIS

Temos assistido nos últimos anos, sobretudo de 2018 pra cá, ao que chamamos de FUGA DAS MULTINACIONAIS. O caso da FORD é só o mais gritante deles. E por quê? É muito simples: mesmo com o fim da REGULAMENTAÇÃO DO EMPREGO DE MÃO-DE-OBRA - carteira assinada, FGTS, PIS, folga remunerada, assistência à saúde, férias, 13º salário, vale transporte, vale refeição/alimentação, plano de saúde ( em algumas empresas), ou seja, mesmo com o fim desses fatores de segurança para o trabalhador, o empresariado ainda quer mais. No caso da FORD chega a ser abusivo: ela tem um contrato com o Brasil em torno de 50 anos, além de se beneficiar de incentivos fiscais bastante elevados. Entre 1999 e 2020 ela embolsou 20 bilhoes, sonega impostos de todo tipo, rouba o trabalhador o quanto puder - vide Ministério do Trabalho - com mais de 5 mil processos trabalhistas. Mas ela ainda considera pouco. Diz que vai para a Argentina e até pode ir, pois o "pau-mandado" de lá está oferecendo até o (...) da mãe. Afinal, ele quer aparecer de qualquer jeito. Mas lá não tem freguês pra comprar tanto carro, uma vez que com os incentivos fiscais do Brasil o carro saía barato e era vendido para o mundo todo, inclusive pra lá....

Mas a Argentina não é o único destino para multinacionais "piratas". Tem ainda o Uruguai, o Paraguai, Chile e América Central, só aqui no nosso continente. Além da FORD, tem inúmeras empresas procurando aonde explorar mão-de-obra a custo zero, como a IBM, a GM, a L'OREAL e uma infinidade de ratazanas europeias e americanas, em sua maioria, hoje em dia com nomes asiáticos, chineses e japoneses. 

Ninguém se assuste com isso, pois o que o empresariado busca é ganhar "sequinho", sem custo, sem despesas, sem impostos, de preferência sem legalização de empresas nem prestação de contas a país nenhum. É o chamado CAPITALISMO PREDATÓRIO: ele rouba, destrói, mata o trabalhador de fome e doenças e sai correndo com o bolso cheio. É isso que gerou o ataque dos grandes investidores pelo mundo a fora invadindo o Oriente Médio, Afeganistão, Síria, Líbia, e na América Latina a Colômbia, Costa Rica, Haiti, El Salvador, Bolívia e Brasil, tendo os Estados Unidos como CÃO DE GUERRA. 

ISSO TEM SOLUÇÃO? 

Claro. A solução está no contrato do país com essas empresas. E além do contrato, a fiscalização do mesmo, pelo governo e sobretudo, pelos trabalhadores. Não é possível ter garantia de cumprimento de contratos se não houver a pressão do maior interessado: O TRABALHADOR. Quando falamos em CONTROLE OPERÁRIO, muita gente se arrepia e pensa logo em estatização. Mas a presença do trabalhador na gestão das empresas é um mecanismo muito importante para a garantia do longevidade da empresa. É o trabalhador o maior interessado na boa condução da empresa, uma vez que ele depende da produção para alimentar a sua vida, muito ao contrário do patrão. Este só tem interesse no lucro líquido. Mas para isso, é necessário ORGANIZAÇÃO OPERÁRIA. O trabalhador precisa se organizar, se aperfeiçoar em administração empresarial, e combater o comodismo das direções sindicais agarradas aos cargos. Esse é o chamado PELEGUISMO. E o dirigente sindical pelego quer duas coisas: cargo eterno e trabalhor longe dele... É TUDO QUE O PATRÃO PRECISA.

SE ORGANIZE MEU IRMÃO

Forme um grupinho de 3, 4 e vá crescendo no local de trabalho, na categoria e passe a frequentar o sindicato sorrateiramente até descobrir algum jeito de mudar a realidade da entidade sindical e colocá-la a serviço dos nossos irmãos de classe, construindo o SINDICALISMO OPERÁRIO, classista.

CONTE CONOSCO!

MOVIMENTO BRASIL OPERÁRIO

ALÔ CLASSE TRABALHADORA * Movimento Brasil Operário / MBO

ALÔ CLASSE TRABALHADORA

O DIESAT e a FIOCRUZ

divulgam o questionário de pesquisa

sobre a exposição de trabalhadores(as) ao SARS-CoV-2 buscando saber os riscos ao coronavírus e as condições de trabalho no contexto de pandemia.


Participe respondendo o questionário - você levará 5 minutos - e divulgue


http://diesat.org.br/2020/12/preencha-o-questionario-de-comunicacao-de-riscos-e-condicoes-de-trabalho-covid-19/


AbraSUS