quarta-feira, 26 de abril de 2023

CARTA AO COMPANHEIRO RICARDINHO * SETORIAL DE TURISMO DO PT.RJ

CARTA AO COMPANHEIRO RICARDINHO
Aproveito o ensejo para publicar o que escrevi no Diretório Estadual para o novo prócer do Turismo, @⁨RicardinhoVicePTRJ⁩. Companheiro Ricardinho,

Até a sua resposta eivada de empáfia, aqui no grupo do Diretório, nós, do Setorial de Turismo do PT-RJ ainda não tínhamos tecido qualquer observação quanto ao cargo que você usurpa, mas já que você fez questão de mencionar a sua “função” ou “trabalho” na EMBRATUR, me vejo na obrigação de não deixar qualquer dúvida quanto ao absurdo que ela representa, pelo menos para os PROFISSIONAIS DO TURISMO. Até agora só reclamávamos por não termos sido chamados para ajudar a mudar a cara da EMBRATUR. Você não é um profissional ou acadêmico do turismo, você só foi nomeado Gerente de Articulações Regionais da EMBRATUR por ser dirigente do PT. Uma nomeação que não leva em conta a sua total falta de capacidade técnica para o cargo, por isso ela é motivo de vergonha para o PT e para o Governo Lula! Tal aberração revoltou a todos os membros do Trade Turístico que dela souberam.

O Setorial de Turismo do PT-RJ é Estadual sim! Somos o primeiro do Brasil, mas não tente diminuir a nossa importância e representatividade por isso, muito pelo contrário. Representamos um terço dos quase trinta mil Guias de Turismo do país, somos turismólogos, aeroviários, hoteleiros, agentes de viagens e somos do Estado mais representativo da imagem do Brasil no exterior. São as Agências de Viagens do Rio de Janeiro que vendem o Brasil lá fora. Eram profissionais como eu e o Arnaldo Bichucher que guiavam as “Caravanas da EMBRATUR” para os outros Estados do País, era um esforço para promover o país junto a agentes de viagens e jornalistas de todo o planeta, tudo isso devido à enorme expertise que temos. O Setorial de Turismo do PT-RJ deveria ser tratado com carinho para servir de exemplo para que outros Profissionais do Turismo de outros estados se sintam encorajados a fundar outros Setoriais Estaduais de Turismo, até termos Setoriais Estaduais suficientes para que o Setorial Nacional de Turismo, do qual somos o embrião, possa ser criado. Infelizmente e paradoxalmente, o partido, ou pelo menos um dos seus dirigentes, prefere que o Setorial de Turismo não exista, só pra que você, Ricardinho, possa ocupar o seu carguinho em paz, sem ser incomodado. Só a título de curiosidade, qual seria o seu cargo em qualquer área do Turismo, se você não fosse dirigente do PT???

Voltando à sua resposta, quando você diz: “Vamos atender à Liguia no dia 10 de Maio...” isso não é atender à LIGUIA, isso é o Presidente da EMBRATUR atendendo, protocolarmente, ao convite para abrir o IV Seminário Estadual de Guias de Turismo, seria mais um absurdo se o Presidente da EMBRATUR, depois de tudo, resolvesse não prestigiar o seminário. Mas, isso não nos surpreenderia.

Ricardinho, você dizer que respeita as instâncias é uma piada de péssimo gosto, você desmereceu o Setorial de Turismo, tentou me isolar nas nossas conversas e tentou vender a quimera de que estaria aberto pra conversar com a LIGUIA, mas não com o Setorial, tentou descaradamente dividir o nosso grupo e passou a se comunicar diretamente com o Arnaldo, achando que poderia cooptá-lo para criar uma cisão no grupo. Sua atuação é deplorável e mais lamentável ainda é ver o silêncio de tantos companheiros, que concordam comigo, mas aqui não dizem nada por medo da represália do seu jogo rasteiro. E quanto à minha alegada insistência, você ainda não tem ideia de até posso ir com ela para defender os interesses do TURISMO.

Considerando o exposto, nós, do Setorial de Turismo do PT-RJ, temos plena certeza de que temos muito a contribuir na construção de uma EMBRATUR que inove ao invés de insistir em fazer mais do mesmo. Para isso, reivindicamos a Coordenação do Sudeste, atualmente ocupada pela bolsonarista Camila Vieira de Souza. Esta Coordenadoria é tradicionalmente ocupada por um representante do Rio de Janeiro e o nosso nome para o cargo é o Presidente da LIGUIA, o Jornalista, Guia de Turismo e pós-graduado em Gestão de Turismo, Arnaldo Bichucher.

Lamentamos que a situação tenha chegado a este ponto.

Saudações Turísticas,

UM OUTRO TURISMO É POSSÍVEL!
SETORIAL DE TURISMO DO PT.RJ

Confira a lista dos novos secretários municipais:


Adilson Pires: Assistência Social

Tainá de Paula: Meio Ambiente e Clima

Tatiana Roque: Ciência e Tecnologia

Éverton Gomes: Trabalho e Renda

Daniela Maia: Turismo

Marcelo Calero: Cultura

Eduardo Cavaliere: Casa Civil

Júlio Arthur Vilas Boas: Parques e Jardins

Daniela Santa Cruz: Cidade das Artes

Guilherme Schleder: Esportes

Tony Chalita: Transformação digital e Integridade Pública

Marco Aurélio Regalo: Conservação

Patrick Corrêa- Habitação


sexta-feira, 14 de abril de 2023

Chile adota jornada menor de trabalho e descanso de três dias na semana * Central Única dos Trabalhadores/CUT

Chile adota jornada menor de trabalho e descanso de três dias na semana

Congresso aprovou a redução do trabalho semanal de 45 para 40 horas, além da possibilidade de trabalhar quatro dias e descansar três, ao contrário da legislação atual que exige um mínimo de cinco dias úteis

Os trabalhadores e trabalhadoras chilenos tiveram importantes conquistas com a decisão do Congresso daquele país em aprovar mudanças nas regras trabalhistas. A proposta, que foi sancionada pela Câmara dos Deputados após aprovação unânime no Senado, na terça-feira (11), reduz gradativamente a jornada de trabalho ao longo de cinco anos. O proejto, de autoria do governo vai à sanção do presidente Gabriel Boric, para passar a valer.

A carga horária semanal terá redução em cinco horas gradativamente. Um ano após a sua aplicação, a jornada de trabalho será reduzida das atuais 45 horas para 44 horas. Após três anos o limite será de 42 horas e após cinco anos chegará a 40 horas, que é a jornada de trabalho recomendada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Outro benefício é o de poder trabalhar quatro dias e descansar outros três dias na semana. Para isso o trabalhador terá de cumprir horas extras que justifiquem o dia a mais de folga. Nesses casos, os funcionários poderão trabalhar em jornadas de até 52 horas semanais. A legislação chilena permitia 12 horas extras, mas a partir da nova lei ficará limitada a cinco horas extras por semana.

Projetos no Brasil

Além do Chile, apenas o Equador tem carga horária menor do que a do Brasil , de 44 semanais. Aqui, nas poucas empresas que adotaram a redução da carga horária, segundo reportagens, o resultado foi positivo para patrões e trabalhadores. Apesar da aprovação das empresas ao modelo, dois projetos apresentados no Congresso Nacional não andaram.

O primeiro projeto, que tem mais de 25 anos, foi protocolado pelo então deputado Paulo Paim (PT-RS), hoje senador. A proposta era instituir um limite de 6 horas diárias ou trinta horas semanais de trabalho com a garantia de que o salário não seria diminuído, a partir da sua sanção. Desde a promulgação da Constituição Cidadã de 1988, ficou estipulada uma carga de 8 horas no país.

Outra proposta é de 2019 e foi apresentada pelo deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) e previa limite de trabalho de oito horas diárias e 36 por semana, mas com prazo de 10 anos para ser implementada, após ser publicada no Diário Oficial da União

Bom também para as empresas

As poucas empresas no Brasil que reduziram a carga horária dos seus trabalhadores também obtiveram benefícios como o aumento da produtividade e a redução de faltas ao trabalho.

Em Franca, interior de São Paulo, uma empresa de tecnologia reduziu a jornada semanal de cinco para quatro dias – as folgas serão às quartas-feiras -, sem redução de salário, e ainda ofereceu R$ 400 para cada um dos seus de 40 trabalhadores e trabalhadoras utilizar em aplicativos de lazer, como música, filmes, livrarias, cinemas, teatros e shows.

Outro caso ocorreu no município de Rio das Pedras, interior de São Paulo, onde a empresa Solpack Agronet reduziu a jornada de oito para seis horas diárias, sem cortar os salários. Em contrapartida, a companhia obteve 25% de aumento na produtividade.

A pesquisadora do mercado de trabalho e economista, Marilane Teixeira defende a jornada de quatro dias. Segundo ela, a redução da carga de horário promoverá “mais consumo, haverá maior demanda de produção e de serviços. Com jornadas reduzidas, empresas deverão contratar mais trabalhadores. Claro que não resolve o problema do desemprego, já que há uma competição muito forte do mercado de trabalho com o avanço da tecnologia, mas é um caminho a ser trilhado para diminuir os níveis que temos hoje”, disse ao Portal CUT, em entrevista em 2021.

Resultado no mundo

Pesquisa do 4 Day Week da Nova Zelândia mostrou no final do ano passado que as organizações que reduziram a carga horária envolvidas no estudo registraram ganhos de receita; a produtividade dos trabalhadores aumentou e eles estão faltando menos.

A rotatividade entre os trabalhadores com jornada de quatro dias também caiu e eles se mostraram mais inclinados a trabalhar no escritório do que de casa. A receita cresceu cerca de 8% durante o teste e 38% em relação ao mesmo período do ano anterior.

As organizações classificaram o impacto das agendas de quatro dias como positivo, com uma nota média de 7,7 em uma escala de 1 a 10.

O absenteísmo dos funcionários caiu de 0,6 dia por mês para 0,4, enquanto os pedidos de demissão caíram e as novas contratações aumentaram ligeiramente. As companhias deram nota 9 à experiência como um todo.

Benefícios aos trabalhadores

Noventa e sete por cento dos trabalhadores querem continuar com a semana de quatro dias.

Eles relatam:

. menos estresse no trabalho

. menos esgotamento

. menos ansiedade

. menos fadiga

. menos problemas de sono

. menos conflitos entre o trabalho e a família

. menos exemplos de chegar em casa do trabalho cansado demais para fazer as tarefas domésticas indispensáveis

O tempo extra foi usado para a prática de hobbies, tarefas domésticas e autocuidados.

A prática de exercícios aumentou em 24 minutos por semana, colocando os trabalhadores em linha com as metas de exercício recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

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sexta-feira, 7 de abril de 2023

REDE GLOBO INIMIGA DO POVO * Movimento Brasil Operário/MBO

REDE GLOBO INIMIGA DO POVO

Demitir, na Rede Globo, é o único verbo conjugado sem parar. É bom que saibam, ela vive de trabalho precário, temporário, e boa parte de sua mão-de-obra só trabalha no esquema intermitente, ou seja, quando ela quer. E ninguém a chama de escravista. Afinal, as reformas neoliberais extinguiram a obrigação de assinar carteira de trabalho.

Mas o que acontece no cotidiano de seus "escravos" não aparece em nenhuma mídia. É por isso que parece surpresa uma leva de demissões, desta vez de jornalistas, ou seja, a mão-de-obra super-especialisada, e, sem ofender, os chamados figurões da Rede Globo.

Só que isso, demitir levas de funcionários, geralmente no início de governos, tem uma função estratégica para a empresa, que normalmente acusa a política econômica do gestor como responsável por suas desgraças, como se ninguém soubesse que o seu patrimônio não paga as suas dívidas. Daí, ficar chantageando o presidente da república de plantão para ganhar alguma benesse.

Mas que ninguém durma no ponto com a sua política de repressão e desprezo pela classe trabalhadora, sobretudo em relação às suas mobilizações por melhores condições de vida e trabalho, quando são tratados como bandidos, e usados como instrumento de pressão contra a sociedade, em busca de uma "verbinha extra" de governos e anunciantes. Afinal, todos sabemos de suas chantagens!