terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Reformas na Casa Grande * Movimento Brasil Operário/MBO

REFORMAS NA CASA GRANDE

A Casa Grande fez uma eleição e "lançou" o Inseticida como candidato. Todos ficaram felizes. "Assim é que se faz a Democracia", diziam os eleitores dos meandros da Casa.
O Mosquito e a Formiga eram os mais felizes e votaram no inseticida vestidos de verde e amarelo.
A Mosca, toda de preto, se absteve.
O Grilo, estava até arrependido de se vestir de verde
 e votou em branco.
O Rato estava viajando e justificou o voto.
A Mariposa trabalhou feliz como voluntária.

No dia da apuração as Urnas Eletrônicas deram,
 rapidamente, o resultado.
O Inseticida tinha sido eleito no primeiro turno.
Depois de "eleito" "o inseticida" tomou todas as providência e exterminou a todos os que considerava indesejáveis.

A Casa Grande ficou limpinha e não se viu mais nenhum inseto passeando no meio da Casa. Eles vão "eliminar" o emprego do pobre e o pobre, também. 

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Cinco mentiras para justificar a reforma administrativa * Movimento Brasil Operário/MBO

Socialismo Contra a Barbárie * Movimento Brasil Operário / MBO

RECLAMAÇÕES TRABALHISTAS

todo mundo conhece. Mas reclamações patronais nunca foram novidade. 

O desejo do empresariado sempre foi de poder explorar o empregado a belprazer, sem se importar com saúde, condições físicas, jornada de trabalho, salário digno, ou seja, um "CONTRATO DE TRABALHO DIGNO", e não ESCRAVIZAÇÃO DO CONTRATADO.

Desde a pré-história, o fator TRABALHO sempre foi a fonte de todo sofrimento do ser humano, independente de gênero. Homens, mulheres e crianças sempre foram alvos da ganância dos usurários. Não precisamos pesquisar o mundo primitivo para provar isso. Basta vermos o filme "Irmão sol irmã lua" que conta a história de São Francisco de Assis, onde denuncia as condições de trabalho nas fábricas de tecidos da Itália, fator esse que causou um ataque de loucura no adolescente sensível que era o menino Francisco e que fê-lo destruir a fábrica do pai.


Mas o desenvolvimento da comunicação, as revoluções científico-tecnológicas, o descobrimento de formas mais eficientes de produzir sem gerar sofrimento humano, simplesmente foram um incentivo aos usurários para aprofundar a exploração do trabalho alheio. Se era possível produzir 100 foices com tecnologia, passaram a produzir 200 usando as antigas condições de trabalho. Daí as grandes revoltas operárias no mundo fabril europeu, danificando máquinas, queimando instalações, matando empresários etc. 

No entanto, tudo isso não foi e ainda não é o suficiente para convencer o denominado patrão - empreendedor, empresário, investidor ou deem-lhes o nome que quiserem - de que o fator trabalho vale tanto quanto o fator capital; ou seja, se o seu capital vale 100, o trabalho também tem valor igual. E não adianta reclamar... 
- Ah, mas assim o lucro será zerado! Negativo. O lucro será proporcional às condições da mercadoria na concorrência de mercado. Exemplo: visite uma feira de moda e observe. Todos os expositores estão vendendo o quê? Roupa. Certo? E o que faz o consumidor comprar num vendedor e não no outro? Com toda certeza, a apresentação, a limpeza, o atendimento, ou seja, fatores de acolhimento do cliente. Ninguém gosta de ser maltratado, nem o mais estúpido dos capitalistas. E quando se vê uma marca triunfar sobre as demais, nada de procurar nela defeitos, mas valores acrescidos ao seu produto pelo modo como ela se porta na relação com o seu consumidor; ao contrário daquelas que barateiam seus custos às custas do trabalho não pago, às vezes até do trabalho escravo, do trabalho infantil, do roubo de cargas, da receptação de roubos, da sonegação de impostos, do calote nos fornecedores etc
Muito se fala de capitalismo predatório, mas capitalismo predatório é o próprio capitalismo. Ele não existe sem destruir primeiro as relações de produção - haja vistas as reformas trabalhistas e previdenciárias executadas nas últimas décadas a partir da Europa, se estendendo mundo a fora, matando trabalhadores - mão-de-obra/forças produtivas - e promovendo guerras de pilhagens, desde o golfo pérsico, o oriente médio, o mundo asiático, África e América Latina. O capitalismo, desde a 2ª guerra mundial, vem provando a sua inviabilidade. O esforço pela reconstrução dos países vítimas dos estragos feitos pela guerra provou a necessidade e eficiência do Estado como fator de regulação das relações sociais. Sua contra-partida SOCIALISANTE é o resultado mais positivo de que se tem notícia do embate das ideias. Por isso, resulta inútil o choro patronal contra a seguridade social. E a solução para isso é a expropriação do parque empresarial sob controle dos trabalhadores, pondo fim à especulação com produtos em escassez,  à apropriação individual do trabalho coletivo, à eliminação da separação entre setores de gestão e operação, e, finalmente, exterminando com a burocracia estatal e sindical sobre a classe operária.

FORA AS REFORMAS NEOLIBERAIS!
FORA AS REFORMAS TRABALHISTAS!
FORA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA!
TODO APOIO ÀS LUTAS DA CLASSE OPERÁRIA
!!

domingo, 13 de setembro de 2020

PARA REFLEXÃO DO TRABALHADOR * Paulo Lindesay

PARA REFLEXÃO DO TRABALHADOR



Companheiros (as) todos estão preocupados com a proposta do governo de reduzir nossos salários, isso é muito importante, mas já está acontecendo, principalmente a partir do teletrabalho.


Se a administração pública obriga o aumento de produtividade no teletrabalho, isso significa o aumento da extração da MAIS VALIA, sem pagamento. O salário nominal é o mesmo, mas com aumento da sua produtividade, sem pagamento, você passou a ganhar menos.


É correto ou eu estou enganado?


Viu como é fácil explorar o trabalho, colocando o teletrabalho como uma oportunidade para pouco. Você trabalha mais, recebe menos, inclusive com perda de direitos e benefícios e assumindo o custo total da estrutura de trabalho.


É ou não é uma oportunidade para os trabalhadores (as)?


Em troca você não precisará, nunca mais, encarrar transportes públicos lotados.


É ou não é uma oportunidade, privilégio justo aos trabalhadores (as) em trabalho remoto?


Paulo Lindesay

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Nota de Repúdio a Jair Bolsonaro * FETEMS / MS

FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DO MATO GROSSO DO SUL - FETEMS

Greve dos Profissionais da Educação e Retorno das Aulas * MBO

Greve dos Profissionais de Educação
E RETORNO DAS AULAS
ACOMPANHE POR AQUI
***

Greve de Rodoviários em Juiz de Fora * MBO

GREVE DE RODOVIÁRIOS EM JUIZ DE FORA

ACOMPANHE POR AQUI
***

Economia Política em Quadrinho * Movimento Brasil Operário / MBO

 Economia Política em Quadrinho


Greve Geral ECT * Movimento Brasil Operário / MBO / BR

 GREVE GERAL ECT

MANTENHA-SE ATUALIZADO
*

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sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Regeneración * Ricardo/Henrique Flores Magon / Mexico

 REGENERACIÓN

PERIÓDICO INDEPENDENTE DE COMBATE

Chefe de redación:

juan sarabia

*

#Regeneración fue un periódico anarquista fundado en la Ciudad de México por los hermanos Flores Magón el 7 de agosto de 1901, desde el cual se atacó la dictadura del general Porfirio Díaz, lo que provocó la persecución y el encarcelamiento de sus editores en múltiples ocasiones tanto en México como en los Estados Unidos.
Desde el exilio, Ricardo Flores Magon fundo el periódico en San Antonio (Texas) en 1904, en San Luis (Colorado) en 1905, en Canada en 1906 y en Los Angeles en 1908.
Se convirtió en la lectura de referencia de la clase obrera mexicana y mexicoamericana.
Debido a su línea editorial obrera y anarquista, el periódico fue atacado por las autoridades estadounidenses y su editor, Ricardo Flores Magon, arrestado por violar las leyes de neutralidad.
Considerada la publicación de mayor influencia para el cambio político y social en México necesario para la promulgacion de la Constitución de 1917.

domingo, 21 de junho de 2020

AOS INDIFERENTES * Movimento Brasil Operário - BR

AOS INDIFERENTES

OPERÁRIO EM CONSTRUÇÃO * Vinícius de Morais - RJ

OPERÁRIO EM CONSTRUÇÃO
Vinícius de Morais - RJ
SITE OFICIAL

O OPERÁRIO EM CONSTRUÇÃO

Rio de Janeiro , 1959

E o Diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo. E disse-lhe o Diabo: 
- Dar-te-ei todo este poder e a sua glória, porque a mim me foi entregue e dou-o a quem quero; portanto, se tu me adorares, tudo será teu. 
E Jesus, respondendo, disse-lhe: 
- Vai-te, Satanás; porque está escrito: adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele servirás. 
Lucas, cap. V, vs. 5-8. 

Era ele que erguia casas 
Onde antes só havia chão. 
Como um pássaro sem asas 
Ele subia com as casas 
Que lhe brotavam da mão. 
Mas tudo desconhecia 
De sua grande missão: 
Não sabia, por exemplo 
Que a casa de um homem é um templo 
Um templo sem religião 
Como tampouco sabia 
Que a casa que ele fazia 
Sendo a sua liberdade 
Era a sua escravidão. 

De fato, como podia 
Um operário em construção 
Compreender por que um tijolo 
Valia mais do que um pão? 
Tijolos ele empilhava 
Com pá, cimento e esquadria 
Quanto ao pão, ele o comia... 
Mas fosse comer tijolo! 
E assim o operário ia 
Com suor e com cimento 
Erguendo uma casa aqui 
Adiante um apartamento 
Além uma igreja, à frente 
Um quartel e uma prisão: 
Prisão de que sofreria 
Não fosse, eventualmente 
Um operário em construção. 

Mas ele desconhecia 
Esse fato extraordinário: 
Que o operário faz a coisa 
E a coisa faz o operário. 
De forma que, certo dia 
À mesa, ao cortar o pão 
O operário foi tomado 
De uma súbita emoção 
Ao constatar assombrado 
Que tudo naquela mesa 
- Garrafa, prato, facão - 
Era ele quem os fazia 
Ele, um humilde operário, 
Um operário em construção. 
Olhou em torno: gamela 
Banco, enxerga, caldeirão 
Vidro, parede, janela 
Casa, cidade, nação! 
Tudo, tudo o que existia 
Era ele quem o fazia 
Ele, um humilde operário 
Um operário que sabia 
Exercer a profissão. 

Ah, homens de pensamento 
Não sabereis nunca o quanto 
Aquele humilde operário 
Soube naquele momento! 
Naquela casa vazia 
Que ele mesmo levantara 
Um mundo novo nascia 
De que sequer suspeitava. 
O operário emocionado 
Olhou sua própria mão 
Sua rude mão de operário 
De operário em construção 
E olhando bem para ela 
Teve um segundo a impressão 
De que não havia no mundo 
Coisa que fosse mais bela. 

Foi dentro da compreensão 
Desse instante solitário 
Que, tal sua construção 
Cresceu também o operário. 
Cresceu em alto e profundo 
Em largo e no coração 
E como tudo que cresce 
Ele não cresceu em vão 
Pois além do que sabia 
- Exercer a profissão - 
O operário adquiriu 
Uma nova dimensão: 
A dimensão da poesia. 

E um fato novo se viu 
Que a todos admirava: 
O que o operário dizia 
Outro operário escutava. 

E foi assim que o operário 
Do edifício em construção 
Que sempre dizia sim 
Começou a dizer não. 
E aprendeu a notar coisas 
A que não dava atenção: 

Notou que sua marmita 
Era o prato do patrão 
Que sua cerveja preta 
Era o uísque do patrão 
Que seu macacão de zuarte 
Era o terno do patrão 
Que o casebre onde morava 
Era a mansão do patrão 
Que seus dois pés andarilhos 
Eram as rodas do patrão 
Que a dureza do seu dia 
Era a noite do patrão 
Que sua imensa fadiga 
Era amiga do patrão. 

E o operário disse: Não! 
E o operário fez-se forte 
Na sua resolução. 

Como era de se esperar 
As bocas da delação 
Começaram a dizer coisas 
Aos ouvidos do patrão. 
Mas o patrão não queria 
Nenhuma preocupação 
- "Convençam-no" do contrário - 
Disse ele sobre o operário 
E ao dizer isso sorria. 

Dia seguinte, o operário 
Ao sair da construção 
Viu-se súbito cercado 
Dos homens da delação 
E sofreu, por destinado 
Sua primeira agressão. 
Teve seu rosto cuspido 
Teve seu braço quebrado 
Mas quando foi perguntado 
O operário disse: Não! 

Em vão sofrera o operário 
Sua primeira agressão 
Muitas outras se seguiram 
Muitas outras seguirão. 
Porém, por imprescindível 
Ao edifício em construção 
Seu trabalho prosseguia 
E todo o seu sofrimento 
Misturava-se ao cimento 
Da construção que crescia. 

Sentindo que a violência 
Não dobraria o operário 
Um dia tentou o patrão 
Dobrá-lo de modo vário. 
De sorte que o foi levando 
Ao alto da construção 
E num momento de tempo 
Mostrou-lhe toda a região 
E apontando-a ao operário 
Fez-lhe esta declaração: 
- Dar-te-ei todo esse poder 
E a sua satisfação 
Porque a mim me foi entregue 
E dou-o a quem bem quiser. 
Dou-te tempo de lazer 
Dou-te tempo de mulher. 
Portanto, tudo o que vês 
Será teu se me adorares 
E, ainda mais, se abandonares 
O que te faz dizer não. 

Disse, e fitou o operário 
Que olhava e que refletia 
Mas o que via o operário 
O patrão nunca veria. 
O operário via as casas 
E dentro das estruturas 
Via coisas, objetos 
Produtos, manufaturas. 
Via tudo o que fazia 
O lucro do seu patrão 
E em cada coisa que via 
Misteriosamente havia 
A marca de sua mão. 
E o operário disse: Não! 

- Loucura! - gritou o patrão 
Não vês o que te dou eu? 
- Mentira! - disse o operário 
Não podes dar-me o que é meu. 

E um grande silêncio fez-se 
Dentro do seu coração 
Um silêncio de martírios 
Um silêncio de prisão. 
Um silêncio povoado 
De pedidos de perdão 
Um silêncio apavorado 
Com o medo em solidão. 

Um silêncio de torturas 
E gritos de maldição 
Um silêncio de fraturas 
A se arrastarem no chão. 
E o operário ouviu a voz 
De todos os seus irmãos 
Os seus irmãos que morreram 
Por outros que viverão. 
Uma esperança sincera 
Cresceu no seu coração 
E dentro da tarde mansa 
Agigantou-se a razão 
De um homem pobre e esquecido 
Razão porém que fizera 
Em operário construído 
O operário em construção. 

***





sábado, 11 de abril de 2020

Exploração Capitalista * Grupo de Apoio ao Trabalhador - Brasil

GRUPO DE APOIO AO TRABALHADOR

COMPANHEIR@OS * Grupo de Apoio aos Trabalhadores - Brasil

COMPANHEIR@S, 
VIVEMOS UM MOMENTO GRAVÍSSIMO EM NOSSAS VIDAS. 

Neste instante, nenhum de nós temos a menor certeza de que amanhã estaremos juntos. Claro que nossas vidas sempre estiveram ameaçadas. Ora pela violência urbana, ora pela fome, ora pela saúde, mas jamais contamos estar à beira da morte por uma bactéria criada nos laboratórios militares das grandes potências mundiais. O "covid-19/corona" é isso.

Como se isso tudo não bastasse, nosso país está sob o jugo de várias delas - as grandes potências mundiais - que têm tido sucesso total em suas ações: 1 - o golpe civil-parlamentar de 2016; 2 - a imensa onda de privatizações desde então; 3 - a eleição de 2018 devidamente fraudada para nos impor um "judas" serviçal; 4 - destruição total de toda a seguridade social conquistada nas últimas décadas, desde a jornada de trabalho de 8 horas passando pela carteira assinada e chegando em nossas aposentadorias, com desmonte da saúde, educação, segurança pública, direitos das crianças e dos idosos, e autorização para policiais corruptos comprometidos com o crime organizado entrarem nas comunidades pobres - não somente favelas - matando a bel-prazer.

Diante de tanta calamidade, a corrupção do "bozonarismo" aliada ao ataque do "coronaTrump" está dizimando nosso povo a ponto de não haver caixão para tantos mortos e todos os dias assistimos - boquiabertos - ao "boçalnero" passear capital a fora passando a mão no nariz  e cumprimentando "boçalvítimas". Todo dia vemos com nossos olhos humildes os "boçalmínions" exaltarem o "bozossauro" pelo "auxílio emergencial" de 600 a 1200,00 aos famintos e trilhões para salvar os banqueiros...e não dizemos nada. Até quando?

Precisamos construir saída. Sabemos de longas datas que os nossos sindicatos estão no bolso dos patrões; que os partidos ditos populares-democráticos-socialistas estão dormindo em berço esplêndido, mal tomando conhecimento da tragédia cá fora; que nossas igrejas recebem verbas de quaisquer origens e ainda abençoam certos "doadores..."; então só nos resta nos unirmos.
É para isso que estamos aqui.